O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado anualmente em 5 de junho, foi o tema do pronunciamento do deputado Inácio Loiola (PSDB) durante a sessão ordinária desta quarta-feira. Durante o discurso, o parlamentar destacou questões como poluição da água e do solo, o desmatamento e a desertificação como sendo graves questões ambientais enfrentadas pela sociedade em todo o mundo.......................O Dia Mundial do Meio Ambiente foi criado pela Assembleia Geral da ONU em 1972 para marcar a abertura da conferência de Estocolmo.
“A desertificação está causando prejuízos ao Brasil na ordem de R$ 8 bilhões/ano. Isso representa 1% do nosso PIB (Produto Interno Bruto). Ocorre as chuvas ácidas, a camada de ozônio é uma grande preocupação e tudo isso tem como resultado o aquecimento global”, observou Loiola, lembrando que recentemente houve o encontro Rio +20, que teve o objetivo de discutir esse grande problema enfrentado pelo Planeta Terra. “Que é exatamente esse tratamento irracional que o ser humano tem dado a nossa casa”, ressaltou o tucano.
Na sequência do pronunciamento, Inácio Loiola observa que Alagoas não está isenta na prática de crimes contra o meio ambiente citando como exemplo a falta de cuidado com as lagoas do Estado. “As nossas lagoas responsável pela geração de emprego e renda estão totalmente poluídas e acreditamos que se não cuidarmos, dentro de um curto espaço de tempo, elas ficarão totalmente estéreis”, avaliou o deputado. Ele citou ainda a questão da Praia da Avenida, atualmente imprópria para o banho devido a poluição do Riacho Salgadinho, e do Rio São Francisco, que está perdendo volume.
“O São Francisco, nesses últimos 50 anos foi o rio que mais perdeu volume d’água no Brasil, cerca de 35%, devido ao tratamento irracional que o homem tem lhe dado”, informou Loiola.
Em aparte, os deputados Judson Cabral (PT), Jeferson Morais (DEM) e Antonio Albuquerque (PTdoB) contribuíram com o debate.
Na última terça-feira à tarde, o deputado estadual Inácio Loiola esteve no canteiro de obras da Odebrecht, responsável pela construção do Canal do Sertão, instalado na zona rural de Inhapi, onde promoveu palestra sobre o Bioma Caatinga para engenheiros, técnicos e demais profissionais.
Também discorreu sobre a relevância da obra para o desenvolvimento autossutentável da região com a exploração de ovinocaprinocultura, de hortrifrutigranjeiros e de bovinocultura de leite, e o abastecimento regular de água para as famílias e os animais.
Agencias/SimaCaribe 7 jun 2013